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Quando eu estudava no Imaculada Conceição tinha uma colega de classe que tinha síndrome de Down.
Ela era bem maior que a gente, acho que devia ser mais velha, mas ela acompanhava as aulas, conversava, ria, era simpática. Tinha um andar esquisito e a voz era atrapalhada, mas nada demais.
Ela era bem maior que a gente, acho que devia ser mais velha, mas ela acompanhava as aulas, conversava, ria, era simpática. Tinha um andar esquisito e a voz era atrapalhada, mas nada demais.
Eu não sabia que estava fazendo uma coisa tão importante assim em dançar com aquela minha colega, que tinha isso demais?
Só muito mais tarde fui entender o preconceito que existe com relação às pessoas especiais, e sempre que vejo alguma menina assim, me lembro daquele São João.
Onde andará aquela menina?
Quando chegou o São João a professora mandou formar os pares para ensaiar a quadrilha. Gente !!! eu adoro São João, diga-se de passagem ... mas então ... e aí ninguém queria formar par com a menina (não lembro o nome dela) e ela começou a chorar.
Eu já tinha o meu par, mas mesmo assim falei para a professora que eu dançava com ela.
Pronto, a professora ficou aliviada e a brincadeira começou.
No dia da festa ... ai a festa, eu adorava aquela festa! ... minha mãe me arrumou toda bonita de roupa de caipira, a menina fazia papel do homem e foi de calça comprida. Até hoje adoro uma quadrilha, bom demais da conta !!!!
Gente, mas foi um aparato tão grande da família dessa menina comigo que eu fiquei assim sabe como? fiquei sem entender nada.
Depois que dançamos a quadrilha foi tanto abraço, tanto agradecimento, tanto confete que eu fiquei sem graça. Até aí eu ainda não sabia que estava fazendo uma coisa assim tão fantástica.
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