Umbral é um território de passagem. Está localizado no pensamento das pessoas. Aquelas que não adentram a espiritualidade de luz ficam no umbral, no território de transição. Toda atitude que não consegue chegar aos territórios de luz fica nos umbrais, isso forma uma massa onde habitam os espíritos de mesma sintonia. Esses espíritos se alimentam das atitudes, emoções,situações, ações, conceitos, de tudo aquilo que não é possível chegar ao plano de luz.
Umbral é um território vibratório criado a partir de situações, emoções e conceitos que não conseguimos levar ao plano de luz. É território de expressão da nossa mente. É um território de conflitos de consciência onde se traz a tona todos os domínios de luzes e sombras.
A estrutura vibratória do umbral intercepta o domínio da nossa casa e expõe a convivência doméstica a condições difíceis. É lugar de conflitos espirituais muito grandes. Essas vibrações formam uma plataforma onde vivem entidades que tem essas mesmas vibrações.
Um botanico observa uma floresta a partir das cascas das árvores. É o mesmo que acontece quando encaramos a humanidade apenas pelos aspectos do corpo.
Nosso corpo é habitado por grande quantidade de seres. Por exemplo a pele é habitada por Streptococus Epidermidis. A boca o Streptococus Salivares. Se você deu um beijo na boca você teve um milhão de testemunhas. O intestino é habitado por Sterichia Coli.
O que você inspira, depois você expira e aquilo entra no corpo de outra pessoa. É como se todos nós estivessemos dentro da mesma bolsa aminiótica. O nosso organismo está completamente conectado com a natureza.
Já o espírito apresenta nuances próprias dele, a individualidade vem do espírito.
Sua mãe gestou um corpo mas não um espírito. O espírito tem a história de um passado que não concebemos. Portanto, ser pai e ser mãe são circunstâncias porque aquela criança foi gestada por Deus. A identidade da pessoa está sedimentada no espírito.
A dor é na alma. A dor é uma percepção.
Por isso que a pessoa se debate com problemas de convivência em família que são do domínio do espírito, que tem leis complexíssimas.
As nossas relações com nossos pais e cônjuges têm questões espirituais.
A grande questão está nos domínios do espírito e o corpo e reflexo disso. Em uma relação com parentes sem domínio há interações espirituais.
No ambiente de trabalho as redes de tensão de forças são maiores porque você vai encontrar com a pessoa todos os dias.
A família é um território onde a rede é mais estreita.
Jesus disse: "onde houver duas ou mais pessoas reunidas em meu nome ali eu estarei."
A autoestima é um campo muito aberto para interferências espirituais.
O campo psíquico mais complexo que existe é a da vida conjugal.
As maiores angústias em relacionamentos dizem respeito a relações a dois.
Se você sofre com relacionamento conjugal você é uma pessoa normal.
A solitária é o maior castigo porque o mais difícil é convivermos com a nossa própria consciência, grande campo de interferência espiritual.
Cada pessoa do nosso convívio é um degrau da escada que nos leva a Deus. Para chegar a Deus é preciso conviver bem com todas as pessoas.
Nós não temos distância focal para enxergarmos a nós mesmos. Como você não se enxerga, você vai se enxergar no outro, e o que você enxerga no outro é um fragmento seu. Quando você coloca o outro de escanteio você colocou a si mesmo. Daí a questão da semelhança, imagem e semelhança de Deus.
Psicoterapia é você ter alguém para espelhar você, ajudar você a se enxergar.
A antítese da vontade é a revolta. A pessoa revoltada perde a lucidez. A revolta distancia as pessoas das possibilidades espirituais de luz, de fazer escolhas favoráveis.
Na revolta a pessoa se coloca contra o movimento do universo.
Chore por tristeza, por saudade mas não por revolta. A revolta proporciona graves perturbações espirituais. Até pode haver dificuldades de entendimento, a questão é a revolta diante desse quadro.
Não se revolte, recolha-se. A revolta é a antítese da possibilidade de a pessoa acertar.
O que possibilita o movimento da vontade é a esperança. Não é esperar, a esperança é observar que é possivel se chegar a algum resultado. Por exemplo, tomar um remédio é uma atitude que possibilita a esperança da melhora.
Onde estão os espelhos da nossa alma? nos conflitos.
Quando uma pessoa te perturba demais, ela é um espelho dos teus distúrbios. Mas se os conflitos não chegam a desestabilizar é porque não está espelhando nada seu, o conflito é apenas próprio do contexto.
Você sempre tem que procurar entender a linguagem do destino. Sempre tem que pensar que a situação que você está, as pessoas que te cercam, o que te acontece, sempre é o melhor que podia acontecer pra você. Alguma coisa importante o destino está querendo que eu estruture em mim.
Quando se passa a encarar dessa forma você adquire a lucidez para movimentar sua vontade na direção certa. È como uma pessoa que não sabe nadar, se ela se debate desesperada ela morre, se ela pára para sentir o empuxo da água, ela bóia e consegue dar as braçadas na direção que ela quer. A vida é a mesma coisa. Se você fica revoltado, lutando contra, você afunda. Se você espera um pouco para observar o empuxo da situação, você vai ter alguma mensagem pra alguma direção que você tem que tomar. E então você consegue se estabilizar e tomar uma atitude lúcida.
Não é você se subjugar a alguma situação que não é adequada, mas é você aceitar aquela contingência num primeiro momento com serenidade para poder, diante daquela situação, tomar uma conduta acertada. Porque você está lúcido para aquilo.
Uma questão é certa, nós estamos fadados a dar certo. O grande problema que te angustia, você vai resolvê-lo. Mas é preciso não nos revoltarmos porque é o tempo que vai dizer qual é a hora de resolver o problema.
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